Camelôs do Rio de Janeiro inflacionam preço da água mineral por causa do consumo de drogas em festas
Camelôs do Rio vendem garrafas de água mineral com ágio de 100% nas proximidades de raves, devido ao consumo de drogas como o ecstasy nestas festas. De acordo com o blog Santa Bárbara e Rebouças, o preço de uma garrafa de água mineral sem gás, que costuma ser vendida a R$ 1,50, pode passar dos R$ 3. Muitas vezes as garrafas vazias são reaproveitadas e revendidas pelos ambulantes com água proveniente de bicas.O ecstasy é uma droga que provoca euforia, taquicardia e secura na boca, efeitos que fazem o usuário consumir muita água.
(fonte: http://minhanoticia.ig.com.br/materias/463001-463500/463445/463445_1.html)
***
Olá. Estariam os camelôs cariocas errados de se aproveitarem da desgraça alheia?
Num país em que para freqüentar cinema você praticamente precisa vender seus bens, aonde política é um termo tão sujo quanto "lavagem intestinal", nação na qual você só caminha à noite com a certeza de que volta para a casa se for a carro blindado, camelô matando propositalmente a sede de drogado é só mais uma das lindas idiossincrasias que compõe o perfil brasileiro, tão bem-visto pelo mundo afora (vide o episódio da visita da "Família Simpsons" ao Brasil).
Mas, quem se importa? Bastam o chopp e o futebolzinho do final de semana que fica tudo certo! :D
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
tupi or not tupi, that is a question!
Ao fazer um trabalho da faculdade, descobri que das mil línguas indígenas faladas quando os portugueses chegaram no Brasil, só 180 existem até hoje (acreditem!). É de conhecimento geral que desde essa época o dialeto indígena sofre um processo de extinção ou mesmo de eliminação da espécie. O filme "As Missões" e o poema árcade "O Uraguai" de Basilío da Gama mostra bem essa exterminação indígena feita por portugueses e espanhóis também.
Os anos se passam e os colonizadores estrangeiros entregam o papel de antagonista aos poderosos da globalização, também fortes responsáveis pelo desaparecimento de várias línguas indígenas. Por quê? Fácil. Com uma única cultura implantada, torna-se simples a criação e estabilização de comércios e indústrias.
É importante que alguma providência seja tomada. As línguas, em geral, são um código em que todo o conhecimento de um povo está organizado. Quando ela se acaba, perde-se o código e, obviamente, o conhecimento de toda a cultura de um povo.
Salve a cultura indígena! Não deixemos parte de nosso patrimônio histórico esvair feito água correndo entre os dedos!
Os anos se passam e os colonizadores estrangeiros entregam o papel de antagonista aos poderosos da globalização, também fortes responsáveis pelo desaparecimento de várias línguas indígenas. Por quê? Fácil. Com uma única cultura implantada, torna-se simples a criação e estabilização de comércios e indústrias.
É importante que alguma providência seja tomada. As línguas, em geral, são um código em que todo o conhecimento de um povo está organizado. Quando ela se acaba, perde-se o código e, obviamente, o conhecimento de toda a cultura de um povo.
Salve a cultura indígena! Não deixemos parte de nosso patrimônio histórico esvair feito água correndo entre os dedos!
terça-feira, 23 de outubro de 2007
deu no uol:
Prefeitura de SP derruba torre que transmitia sinais de rádios pirata
A Prefeitura de São Paulo derrubou nesta terça-feira uma torre que transmitia sinais de duas rádios piratas na zona norte da cidade. A ação fez parte de uma força-tarefa da administração municipal e do governo federal para combater transmissões clandestinas de rádio.
A torre estava na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na altura do número 9.480, em Pirituba (zona norte). Com a derrubada da torre, deixam de funcionar as rádios clandestinas Puro Country, que operava na freqüência 94,5, e a Nova Estação FM, na freqüência 102,7.
(mais sobre: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u339209.shtml)
***
Enquanto os poderosos preocupam-se em eliminar rádios comunitárias, privando-os do direito de expressão, de transmitirem seu trabalho, suas críticas (sejam elas construtivas ou não) em relação ao poder vigente, os índices catastróficos de violência e alfabetização no Brasil não se alteram significativamente desde 1998 e, mesmo assim, pouco é feito para reverter esse triste quadro.
Juro que pude escutar ao fundo: "Ah, mas eles não pagam os impostos necessários para terem suas rádios no ar." E eu respondo a "voz do além": "Talvez porque mal têm para colocar o arroz e o feijão na mesa de suas casas, um direito básico negado por aqueles que lhes cobram."
A pergunta que não quer calar é: deveríamos ficar orgulhosos com a atitude supracitada da prefeitura paulistana?
Como sugere o nome do blog: "out of exile", vamos sair deste exílio racional no qual o poder tenta sistematicamente nos impor! É hora de acordar, Brasil!
A Prefeitura de São Paulo derrubou nesta terça-feira uma torre que transmitia sinais de duas rádios piratas na zona norte da cidade. A ação fez parte de uma força-tarefa da administração municipal e do governo federal para combater transmissões clandestinas de rádio.
A torre estava na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na altura do número 9.480, em Pirituba (zona norte). Com a derrubada da torre, deixam de funcionar as rádios clandestinas Puro Country, que operava na freqüência 94,5, e a Nova Estação FM, na freqüência 102,7.
(mais sobre: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u339209.shtml)
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Enquanto os poderosos preocupam-se em eliminar rádios comunitárias, privando-os do direito de expressão, de transmitirem seu trabalho, suas críticas (sejam elas construtivas ou não) em relação ao poder vigente, os índices catastróficos de violência e alfabetização no Brasil não se alteram significativamente desde 1998 e, mesmo assim, pouco é feito para reverter esse triste quadro.
Juro que pude escutar ao fundo: "Ah, mas eles não pagam os impostos necessários para terem suas rádios no ar." E eu respondo a "voz do além": "Talvez porque mal têm para colocar o arroz e o feijão na mesa de suas casas, um direito básico negado por aqueles que lhes cobram."
A pergunta que não quer calar é: deveríamos ficar orgulhosos com a atitude supracitada da prefeitura paulistana?
Como sugere o nome do blog: "out of exile", vamos sair deste exílio racional no qual o poder tenta sistematicamente nos impor! É hora de acordar, Brasil!
os porquês de todo um (re)começo.
olá. chame-me de kauê, assim, em minúsculo mesmo. minha idade é irrelevante, curso comunicação social. antes blogava aqui: http://www.verbalize.blogger.com.br/. por que desiste desse domínio? simples. cansei da globo.com e seus códigos insuportáveis (e indecifráveis) para blogger.
lá eu falava por alto sobre meu dia-a-dia, gostos, desafetos, escritos, mas, seguindo a ordem natural das coisas, o blogger chegou a exaustão, e eu também, saturado por sistematicamente rezar o mesmo crédulo. jamais tratei de temas abragentes, que vão da violência urbana do rio de janeiro ao cenário cultural do país, para tão-somente falar do meu "eu" (egocentrismo?) e rabiscar de leve sobre aqueles que me cercam, de fato (alguns - poucos - significativos), fechando os olhos para o mundo externo numa atitude absurdamente etnocêntrica (fuja disso caso faça jornalismo, caso contrário viverá de arroz e feijão... há não ser que, bem, você goste de assumir sua brasilidade).
daí numa vibe edith piaf ( http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dith_Piaf), que apesar das tantas perdas que sofreu ao longo da vida, sempre se mostrou disposta a recomeçar do zero, como bem diz um trecho de uma de suas músicas mais famosas: "balayé les amours, avec leurs trémolos, balayés pour toujours, je repars à zéro..." ("meus amores idos, com seus tremores, varridos para sempre, recomeço do zero"), optei por fazer esse novo blog, deixando para trás o antigo, que mesmo não mais suprindo minhas vontades, é um espaço que guardo com carinho na memória. mas foi, e agora aqui vou poder fazer o que mais gosto no momento: tratar do social e afins.
até quando? vá saber... talvez assim que eu acender um outro fósforo.
lá eu falava por alto sobre meu dia-a-dia, gostos, desafetos, escritos, mas, seguindo a ordem natural das coisas, o blogger chegou a exaustão, e eu também, saturado por sistematicamente rezar o mesmo crédulo. jamais tratei de temas abragentes, que vão da violência urbana do rio de janeiro ao cenário cultural do país, para tão-somente falar do meu "eu" (egocentrismo?) e rabiscar de leve sobre aqueles que me cercam, de fato (alguns - poucos - significativos), fechando os olhos para o mundo externo numa atitude absurdamente etnocêntrica (fuja disso caso faça jornalismo, caso contrário viverá de arroz e feijão... há não ser que, bem, você goste de assumir sua brasilidade).
daí numa vibe edith piaf ( http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dith_Piaf), que apesar das tantas perdas que sofreu ao longo da vida, sempre se mostrou disposta a recomeçar do zero, como bem diz um trecho de uma de suas músicas mais famosas: "balayé les amours, avec leurs trémolos, balayés pour toujours, je repars à zéro..." ("meus amores idos, com seus tremores, varridos para sempre, recomeço do zero"), optei por fazer esse novo blog, deixando para trás o antigo, que mesmo não mais suprindo minhas vontades, é um espaço que guardo com carinho na memória. mas foi, e agora aqui vou poder fazer o que mais gosto no momento: tratar do social e afins.
até quando? vá saber... talvez assim que eu acender um outro fósforo.
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